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domingo, 27 de fevereiro de 2011

EXPERIÊNCIAS CULINÁRIAS: TORTA RÁPIDA PARA RESSUSCITAR BANANAS PASSADAS DO PONTO

Gente, mais uma experiência do DOMIGÃO - FASE II.

Depois do strogonoff, fui brincar com Bono, fazer as unhas, passear nos blogs, etc. (coisas de fim de semana em casa).

Daí uma pergunta começou a martelar na minha cabeça: o que fazer para o jantar???

Já tava batendo uma preguicinha e a fome já não era tão grande assim. Maridão dormindo ... e eu me meti na cozinha, tentado encontrar a resposta para a pergunta que não queria calar. (kkk)

Daí me deparei com três míseras bananas, já bem passadas, que ficaram das compras da semana passada e que se não se transformassem imediatamente em algo gostoso, certamente iriam amanhecer na lixeira.

E como não guento ver comida no lixo (mania que tenho desde criança, por causa da minha vó que dizia que se jogássemos fora a comida, o homem do saco viria recolher tudo e guardar num saco e que quando morréssemos Papai do Céu cobraria a conta - meio trágico, né?), pelo sim, pelo não, não quero ficar devendo uma conta muito alta, sendo assim, desde sempre não guento ver comida no lixo, melhor que vá para a barriga!

Pois então, bananas na mão, ligo novamente pra mamy's (que ainda está na praia), para pegar a receita da última torta de bananas que comi na casa dela e ela me diz mais ou menos o passo a passo, mas não sabe de cabeça as quantidades dos ingredientes e que pegou a receita em algum blog e me dá uma lista deles.

Tentei realizar a busca nos blogs indicados, mas não achei, então me rendi às facilidades do que atualmente chamo de "pai dos burros" (santo google), e lá estava no Mais Você uma receita muito parecida com  a que mamy's tinha feito.

Só que,  a torta do Mais Você levava 12 bananas e eu só tinha 3 (não consigo compreender quem em sã consciência deixa 12 bananas passarem do ponto?).

Além disso, como quase todas as receitas do Mais Você, a receita também era bastante carregada no acúcar, no óleo, ..., fico pensando se o povo que trabalha na cozinha experimental não poderia tentar reduzir só um pouquinho as calorias dos pratos.

Contudo, como sou uma mocinha bem sabida e como mamy's já tinha dito que a torta era bem doce e que ela própria já tinha alterado as quantidades do açúcar, peguei meu noteboook, as três bananas passadas e pus-me ao trabalho, vejamos:

TORTA RÁPIDA PARA RESSUCITAR BANANAS PASSADAS DO PONTO (KKK)

1 xícara de Farinha de trigo
1/2 xícara de açúcar mascavo
3 ovos inteiros
3 colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente
1 colher de sopa bem cheia de fermento em pó químico
3 bananas cortadas ao meio
1/2 lata de leite condensado
1/2 colher de sopa de manteiga para fritar as bananas
4 colheres de sopa de açúcar para polvilhar as bananas fritas
2 colheres de sopa de canela em pó para polvilhas as bananas fritas e para polvilhar a torta antes de levar ao forno

PREPARO:
Corte as bananas ao meio, no sentido do comprimento, numa frigideira anti-aderente com um tantinho de manteiga, friete-as e após, ainda quente, polvilhe por cima delas um pouco de açúcar e canela. (reserve)

Na batedeira, coloque a farinha de trigo, o açúcar, os ovos inteiros e a manteiga, bata um pouco apenas para misturar. Por último adicione o fermento e bata mais um pouquinho.

Unte e polvilhe uma forma retangular ou um refratário, coloque a massa, com uma espátula, espalhe e, em seguida disponha as bananas fritas por cima. Regue com a 1/2 lata de leite condensado.

Polvilhe mais canela por cima e leve ao forno já quente para assar (Forno alto por 10 min e forno médio por mais 10 min, aproximadamente)

Bom, passe um café na hora, sirva e seja feliz!!!

Ps. A torta ficou pronta às 19:00h, terminei de redigir este post às 21;00h e a torta já está na metade.
Não preciso nem dizer, como ficou boa, fofinha, úmida, uma beleza!

EXPERIÊNCIAS CULINÁRIAS: STROGONOFF DE FRANGO

DOMINGÃO, maridão em casa, o bebê devidamente limpo e cheiroso, tirando um cochilo básimo no chão da cozinha...

E aí lá vou eu, feliz da vida para mais uma receitinha (ultimamente ando curtindo muito cozinhar, muito, muito mesmo).

Então munida de coragem e já um pouco de fome, abri a geladeira e me deparei com dois tomates enormes e bem maduros, daqueles que não servem mais para salada, pois na salada o tomate tem que ser bem firme e crocante.

Também já tinha uns filés de frango descongelando, pois ontem à noite voltei do mercado e fui guardar as compras, mas não consegui organizar o freezer da geladeira para guardar tudo. Então um prato de filé de frango que está congelado, dormiu na parte de baixo da geladeira e já estava devidamente descongelado.

Dito isto, resolvido: almoço do domingo vai ser strogonoff de frango! ADORO!!! Mais um prato que me remete à infância.

Imediatamente liguei para mamy's (que estava na praia - invejinha boa) para confirmar o passo a passo da receita.

Receita relembrada e pronto, mãos à obra!

STROGONOFF DE FRANGO (para duas pessoas):

300 gr. de peito de frango, cortado em cubinhos
1 limão taiti
sal
pimenta do reino moída na hora
2 ou 3 tomatões beem maduros
1/2 cebola pequena ralada
1 dente de alho grande
1/2 cálice de conhaque (a receita indica conhaque, mas se não tiver, pode usar wisky ou cachaça, ok?)
1/2 lata de creme
2 Colhs. de sopa de catchup
1 colh. de sopa de mostarda
2 colhs. sopa de manteiga
1 colh. sopa de azeite
1/2 lata de milho verde

Pega o frango já cortado em cubinhos e tempera com o suco do limão, o sal e a pimenta do reino moída.

Na panela, coloca 1 colher de sopa de manteiga e 1/2 de azeite, deixa aquecer bastante, mas sem queimar a manteiga, daí coloca metade dos cubinhos frango. Deixa dourar de um lado e somente depois  mexe, para virá-los. Retira os cubinhos com uma escumadeira e coloca num refratário (reserve).

Repete o procedimento com a outra metade da manteiga, do azeite e do frango. (e reserve)

Na panela suja da fritura do frango, se precisar coloque um pouquinho mais de manteiga ou azeite (mas bem pouquinho meesmo), frita o alho espremido e a cebola ralada, até dourarem.

Daí joga os cubinhos de frango de volta para a panela, acrescenta o milho verde, mexe um pouco para reforgar tudo.

Em seguida, coloca o conhaque por cima do frango e deixa flambar (que basicamente significa tocar fogo e deixa o álcool sair, para ficar apenas o sabor e o aroma da bebida - eu, faço isso apenas virando a panela um pouco de forma que a chama do fogão alcance o álcool que já está na comida, mas há quem jogue um fósforo aceso na comida e depois que o álgool sai e o fogo apaga, retira o palito).

Feito isso, basta acrescentar ao refogado de frango e milho verde os dois tomates picados em cubinhos (neste passo a receita de mamys manda retirar a pele e as sementes do tomate, mas particularmente, gosto dos pedacinhos no molho, então, os meus tomates cortados em cubinhos foram com tudo pra panela!).

Tampa a panela e deixa cozinhar em fogo baixo - não precisa acrescentar água, pois os tomates já vão soltar bastante caldo.

Uns 15 minutinos depois, o basta acrescentar a mostarda, o catchup, acertar o sal e por fim o creme de leite, desligue o fogo e pronto, é só servir.

No caso, acompanhado por arroz branco e batata palha.

Nham, nham.

Eu sei, eu sei, mamy's deve estar perguntando: cadê a salada!

Sorry, mas nos findis eu naum guento comer salada... ; ) 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

EXPERIÊNCIAS CULINÁRIAS: MOLHO DE IOGURTE, HORTELÃ E LIMÃO

Nos últimos dias fui obrigada a dar uma pausa na internet, pois o trabalho está me consumindo bastante... 

Mas, outro dia, à noite em casa, enquanto assisto à novela, brinco com o meu bebê de quatro patas e trabalho no computador (tudo ao mesmo tempo, junto e misturado), dei uma escapadinha e fiz uma comprinha báaaasica. Comprei um dos Livros do Jamie Oliver. Já estava namorando a algum tempo, desde o natal, quando dei ao meu irmão mais novo o livro "Revolução na Cozinha". Dei, mas depois fiquei querendo um. Bom, como a promo do submarino só estava rolando para um dos títulos, acabei comprando o: "Jamie em Casa".

Dias de ansiedade esperando chegar e tchan, tchan, tchan... CHEGOU!

Abri o livro, fotos maravilhosas, cheiro de livro novo (viciante) e o melhor, o livro de receitas é daqueles que agente lê como se estivesse acompanhando um romance. 

Fico impressionada, como parece que ele está conversando comigo. 

Além disso, a proposta do livro me remete a tudo o que mais amo: cozinha em família e para a família. 
Nada como um almoço de fim de semana ao ar livre, com um monte de coisinhas gostosas, comida saudável mesmo, preparada com amor e cuidado, recheada de frutas, verduras, peixe, crustáceos.
Hummm... 

É justamente disso que o livro fala:
Pois então, infelizmente, como dito no início do post, continuo LOTADA de trabalho e ainda não pude me aventurar em realizar nenhuma das receitas um pouco mais elaboradas (muito embora todas sejam muito fáceis de executar). 

Contudo, outro dia, como não sou de ferro, experimentei um dos molhos indicados no livro, para alegrar a nossa santa salada de todos os dias.

MOLHO DE IOGURTE, HORTELÃ E LIMÃO (receita para duas pessoas), vejamos: 
4 colheres de sopa de iogurte natural (pode ser o de potinho industrializado ou o caseiro), 
1 colher de sopa de azeite extra virgem, 
suco de meio limão, 
folhas de hortelã (mais ou menos dois talinhos), 
sal e pimenta do reino à gosto.

Em relação à hortelã, que já deverá estar lavada e seca, destaque as folhas do talo, e pique bem pequenininho, depois misture bem com os demais ingredientes e pronto!

Simples assim. Experimentei com salada de folhas e brócolis, acompanhando um filé de tilápia assado no forno com ervas. Ficou show! Combinou muito bem como o peixe e deu um toque especial à finalização do prato.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

EXPERIÊNCIAS CULINÁRIAS: BOLO DE LARANJA

Sabe, para mim, é muito fácil retornar à infância através do que eu chamo de memória culinária (uma mistura de diversos sentidos, que começa pelo olfato, passa pela visão e termina no paladar).
E a minha memória culinária é facilmente estimulada pelo cheiro de bolo assando.
Não dá pra descrever com exatidão, como eu fico feliz, com o cheiro maravilhoso que se espalha no ar. A ansiedade que dá pra saber se o bolo vai ficar bom ou ruim. Mas, ainda que o bolo não dê certo, só o aroma que ele espalha na casa, já vale bastante à pena.
Então, no domingo de tarde, depois de fazer feira, guardar a feira e almoçar, estava visitando o blog do La Cucinetta, da fofíssima Ana Granzieira, com a qual me identifico muito. Ela adotou um estilo de vida que realmente gostaria de seguir. Um estilo de vida saudável, baseado no preparo de comida de verdade.
Entenda comida de verdade aquela preparado com alimentos de verdade, que existem na natureza, que brotam da terra. Tipo: molho de tomate, de tomate. E não abrir uma caixinha e pronto.
Então, passeando por lá, encontrei uma receita que achei bem legal e me intrigou a falta da manteiga e o modo de preparo.
Como sempre, as receitas do blog vêm acompanhadas com relatos da vida de Ana.
Acho isso maravilhoso!
Ela contou que a receita foi dada a ela pela avó, juntamente com todas as demais receitas reunidas durante a sua vida na cozinha.
Gente, tem coisa mais legal que receita de mãe ou de vó???
Minha mãe passa boa parte do dia blogando por aí, reunindo um monte de receitas interessantes, mas também tem aqueles cadernos antigos, meio amarelados, com receitas maravilhosas, de vez em quando agente troca uma ou outra receita. Uma por exemplo, maravilhosa, foi o Macarrão a Zucchini (Ou seja, macarrão com abobrinha), esta já sei de cor, e tenho na manga para os fim de semanas em que bate aquela fominha.
Já em relação às minhas avós, tenho pena que elas não se apegavam às receitas escritas, eram cozinheiras de olhômetro, daquelas que já não existem mais, que vão misturando os ingredientes no caldeirão, falam as palavras mágicas e PUMF preparavam pratos maravilhosos.
Daí, não consegui herdar delas nem uma receita.
Apesar de gostar de comer e de ter diversos pratos como prediletos.
Minha vó Regina, cozinheira do interior de Pernambuco, sabia fazer as comidas de milho como ninguém e tinha um bolo de mandioca, que se deixassem eu comia INTEIRO. Mas, infelizmente, nadica de nada de receita e agora ela tá no céu.
Já me aventurei diversas vezes em tentar reproduzir o tal bolo de mandioca e sempre que faço isso, peço a orientação dela, mesmo lá do céu. Ainda não ficou tão perfeito quanto o dela, mas tenho certeza que um dia chego lá...
Bom, mas voltando ao bolo de laranjas da avó da Ana: fiz a receita exatamente como está no La Cucinetta, o cheiro maravilhoso se espalhou pela casa, o marido perguntou "Cadê o bolo?" e o resultado final foi que, em pouco mais de meia hora, meio bolo se foi... (kkkk)
A foto foi tirada pelo celular, sei que não está perfeita, pois os recursos do aparelho são poucos e iluminação não estava perfeita, mas acho que dá para ver a casquinha crocante que ficou.
Então é isso, bom início de semana, com cheirinho de bolo assando.